Como tamanha beleza,
Na florescência da idade,
Implode com tanta tristeza,
E, com lágrimas à saciedade?
Os diversos amores procurados,
Não preencheram em nada a vida,
E sequer conseguiram deixar
relegados,
Os muitos desencantos da cotidiana
lida.
Com apenas vinte e cinco anos de
idade,
Frustrada no âmago dos amores
procurados,
Mesmo sem qualquer sentimento de
maldade,
Está mergulhada com os dissabores
desenganados.
Parece que ainda não percebeu a
tríplice prisão,
Que já na mais tenra idade envolveu
sua existência,
E a deixou uma pobre mendicante de
afeto, com a ilusão,
De que comprando carinho, compraria
toda benemerência.
Resta curar do passado o modo de
comprar o afeto e o agrado,
E carregar a cama desta dependência
mal integrada que, lá, deu certo,
Para recriar o sentido da existência,
integrando o enternecido passado,
E tomar novos rumos que evitem
tentativas de estabelecer compromisso incerto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário