Coração na cultura semítica,
Mais que conotação fonética,
Do propulsionador sanguíneo,
Lembra um proceder retilíneo.
O cultivo para ser reto e bom,
Não é qualidade de inato dom;
Depende de processo apurado,
Em referenciais de bom legado.
A língua, solta o mundo interior,
Difunde o sentimento superior,
Mas, pode eivar-se da maldade,
E espalhar muita contrariedade.
Pode revelar o pior e o melhor,
Do âmago de ternura superior,
À maldade perversa e teimosa,
De lesão em ofensiva raivosa.
Da tamareira, árvore sagrada,
Na religião judaica apreciada,
A produção gratuita de frutos,
Lembrava sentimentos justos:
A secura dos desertos áridos,
Produzia frutos nada acáridos,
Dons gratuitos a transeuntes,
Forçados peregrinos andantes.
A bela imagem dos bons frutos,
Indicava contra os atos brutos,
Caminho de atos benevolentes,
Com as cordialidades atraentes.
Jesus Cristo lembrou os frutos,
Advindos de processos argutos,
De árvores eivadas de boa seiva,
Perpassadas por gratuita dádiva.
Assim, a interioridade cultivada,
Deixa a língua humana dilatada,
Para falar algo bom e agradável,
E que à interação seja saudável.
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