quarta-feira, 5 de março de 2025

O BICHO DA MORTE

 


Auto-proclamado dominador,

Com direito de ser co-criador,

Sente-se o dono para usurpar,

Tudo o que é possível de tirar.

 

Ambição desmedida cultivada,

Faz dele uma fera desalmada,

Que ignora existência alheia,

E tudo amealha para sua teia.

 

Vive de guerra desnecessária,

Na procrastinação temerária,

De ser inimigo o insubmisso,

A lhe permitir justo reboliço.

 

Bíblia sem Deus aufere direito,

De submeter com seu despeito,

O que atrapalha fixos desejos,

Para dilatar enlevados ensejos.

 

Não se livra da horrenda guerra,

Pois cria, educa e a outros ferra,

No apelo à defesa da sua nação,

Contra suposta e inimiga invasão.

 

Falsa justificativa alimenta ódio,

E joga a paz para o divino pódio,

Para reproduzir larga violência,

Sem ética, moral e a clemência.

 

Os cruéis abusos são encobertos,

E as mentiras justificam espertos,

Grupos de poder a insinuar a ação,

Do apoio à manipulada aprovação.

 

O bicho da guerra oculta a verdade,

Sem dó das vítimas da sua maldade,

Gera apatia e indiferença à realidade,

E sente-se justificado na sua maldade.

 

Quando mentira constitui caminho,

Para todo poder tirano e mesquinho,

Sobra a notícia falsa e o preconceito,

E o animal da morte alarga conceito.

 

 

 

 

 

 

 

 

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