Tradição religiosa judaica antiga,
Sugeria para a interação amiga,
Solidariedade em horas críticas,
Com sinais e ações sistemáticas.
No jejum, esmola e penitência,
Pediam a Deus, por clemência,
Para corresponder a mudanças,
Impreteríveis às boas andanças.
A culpa perante calamidades,
Apontava senso de maldades,
Contributos para os desastres,
A merecer interações alvitres.
Profetas viram a exteriorização,
Dos muitos ritos de purificação,
Esvaídos da função mediadora,
Desprovidas de ação redentora.
Apontava-se rasgar o coração,
Para mudar um modo de ação,
Em vista do agir mais solidário,
Para Deus ser um bom mesário.
Jesus sugeriu outra penitência,
Para evitar toda maledicência,
Advinda da humana tentação,
De poder, fama e ostentação.
Apontava a intrínseca postura,
De um coração para a ternura,
No entorno do meio-ambiente,
Para um viver grato e contente.
Aliança de povo requer gestos,
Para além de guerras e doestos,
Pois, numa interação ecológica,
Amplia-se razão humana lógica.
Se as cinzas dos húmus da terra,
Já nos indicam o fim de uma era,
Carecemos de conversão global,
Para não sumir no calor mortal.
Mais do que as praxes habituais,
Com inovadas formas estruturais,
Uma reta penitência do coração,
Poderá parir ecológica interação.
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