quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

PARANÓICO SÁDICO

 

 

Como não engolir bombardeio de mídia,

Que enaltece paranoia sádica de insídia,

A exaltar o ódio como plena liberdade,

Ferindo a consciência e toda sociedade?

 

Morbidez humana a enaltecer o sádico,

Deixa o mundo inteiro em clima fadigo,

Que precisa apreciar a orgia paranoica,

Como se fosse uma governança heroica.

 

O explícito desprezo à moralidade social,

E sua crassa insensibilidade ao racional,

Fazem dele monstro comedor de cultura,

Para exaltar poder autoritário da ventura.

 

Desrespeito da lei e códigos estabelecidos,

Leva-o a descartar os humanos preteridos,

Pois nada acrescentam à sua megalomania,

Para uma pretendida e crescente capitania.

 

Olhares expansionistas legislam como leis,

E imputam insegurança e migração às greis,

Simplesmente para afirmação do seu poder,

De aterrorizar, para fruir sob seu bel-prazer.

 

O descarte das levas humanas dependentes,

Espoliadas no colonialismo sem precedentes,

Revela submissão forçada à ordem tirânica,

Da ambição paranoica, perversa e satânica.

 

Sabe que suas declarações contundentes,

Deixam o séquito de amoucos contentes,

Para esnobação cruel à política adversária,

E confirmar sua reinança pirata e corsária.

 

No aparato dos que o sustentam no poder,

Estão outros afoitos que não visam perder,

Os privilégios obtidos com lucros abusivos,

E já insensíveis com os vitimados aflitivos.

 

 

 

 

 

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