quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

CARNIFICINAS HUMANAS

 

 

Um prazer sádico de mandantes,

Com seus airosos comandantes,

Educa e forma exército poderoso,

Para fruir afamado poder e gozo.

 

Suposto desvelo pelos cidadãos,

Bela falácia de argumentos vãos,

Faz dos exércitos causa de morte,

Para auferir a ditadores o aporte:

 

Treinar juventude para a guerra,

Para que sobre inimigo se aferra,

Gera matança para haurir honras,

Numa ilibação de reais desonras.

 

Nascer e ser educado para matar,

Como ato edificante do humilhar,

Não pode apontar ideal humano,

Merecedor de acalantado abano.

 

Crias de ditaduras civis-militares,

Vociferam o ódio sem patamares,

Para justificar seletos privilégios,

Para seus nobres cargos egrégios.

 

Como entender os altos escalões,

A tramar morte para seus colhões,

Contra leis e regras estabelecidas,

E elogiar as torturas imerecidas?

 

Desmando contra atos democráticos,

Com apelação de anistia aos erráticos,

Revela o que está em jogo pelo poder,

E que deixa uma nação a se escafeder.

 

Se para alcançar poder, morte é válida,

Aceitariam eles uma proposta gélida,

Duma eliminação pelo bem do povo,

A respeitar seu desejo de algo novo?

 

Uma verdade do pensamento único,

Não pode supor o poder mediúnico,

De prognósticos para bem coletivo,

Sob ideológico interesse agressivo.

 

Ditaduras subliminares e seletivas,

Extrapolam expectativas coletivas,

E precisam eliminar mito exclusivo,

Da primazia do ódio como lenitivo.

 

 

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