Um prazer sádico de mandantes,
Com seus airosos comandantes,
Educa e forma exército poderoso,
Para fruir afamado poder e gozo.
Suposto desvelo pelos cidadãos,
Bela falácia de argumentos vãos,
Faz dos exércitos causa de morte,
Para auferir a ditadores o aporte:
Treinar juventude para a guerra,
Para que sobre inimigo se aferra,
Gera matança para haurir honras,
Numa ilibação de reais desonras.
Nascer e ser educado para matar,
Como ato edificante do humilhar,
Não pode apontar ideal humano,
Merecedor de acalantado abano.
Crias de ditaduras civis-militares,
Vociferam o ódio sem patamares,
Para justificar seletos privilégios,
Para seus nobres cargos egrégios.
Como entender os altos escalões,
A tramar morte para seus colhões,
Contra leis e regras estabelecidas,
E elogiar as torturas imerecidas?
Desmando contra atos democráticos,
Com apelação de anistia aos
erráticos,
Revela o que está em jogo pelo poder,
E que deixa uma nação a se escafeder.
Se para alcançar poder, morte é
válida,
Aceitariam eles uma proposta gélida,
Duma eliminação pelo bem do povo,
A respeitar seu desejo de algo novo?
Uma verdade do pensamento único,
Não pode supor o poder mediúnico,
De prognósticos para bem coletivo,
Sob ideológico interesse agressivo.
Ditaduras subliminares e seletivas,
Extrapolam expectativas coletivas,
E precisam eliminar mito exclusivo,
Da primazia do ódio como lenitivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário