sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O DRAGÃO ATERRADOR

 

 

O império romano aterrador,

Com “pax romana” de terror,

Gerava o silêncio da opressão,

E cobrava a idônea reputação.

 

Seduzia as mentes submissas,

A adorar as falsas premissas,

De ser linguagem do coração,

Para o bem da própria nação.

 

O séquito de pios adoradores,

Encantado por falas e fervores,

Vibrava com chance de guerra,

Do homem que todo dia berra.

 

O novo dragão quer ser dono,

Do planeta todo sob seu trono,

A viver evangelho de expansão,

No pleno direito de uma nação.

 

Foco de dominar tudo em tudo,

Fita-o no ar poderoso topetudo,

De vingar o desejo contrariado,

Com o revide de ser despeitado.

 

Bufão proclamado pelo mundo,

Acha-se num direito furibundo,

E mete o nariz em todo bedelho,

E o rotula como sendo bandalho.

 

Movido na ganância desenfreada,

Troca toda lei e justiça por espada,

A cortar terra e pessoas como pão,

Para saciar sua própria presunção.

 

Na filosofia do acúmulo e controle,

Quer expandir seu nome e a prole,

Para se sentir o augusto do planeta,

E na opressão, brilhar como cometa.

 

Rica intuição da fé cristã primitiva,

Ante imposição de reação passiva,

Alertava que o dragão devastador,

Não teria efeito global devastador:

 

Se derrubou um terço das estrelas,

Com mortais e perversas sequelas,

Já estava a comer seu próprio rabo,

Com seu ambicioso olhar de brabo.

 

 

 

Substitui a justiça pela espada,

 

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