O império romano aterrador,
Com “pax romana” de terror,
Gerava o silêncio da opressão,
E cobrava a idônea reputação.
Seduzia as mentes submissas,
A adorar as falsas premissas,
De ser linguagem do coração,
Para o bem da própria nação.
O séquito de pios adoradores,
Encantado por falas e fervores,
Vibrava com chance de guerra,
Do homem que todo dia berra.
O novo dragão quer ser dono,
Do planeta todo sob seu trono,
A viver evangelho de expansão,
No pleno direito de uma nação.
Foco de dominar tudo em tudo,
Fita-o no ar poderoso topetudo,
De vingar o desejo contrariado,
Com o revide de ser despeitado.
Bufão proclamado pelo mundo,
Acha-se num direito furibundo,
E mete o nariz em todo bedelho,
E o rotula como sendo bandalho.
Movido na ganância desenfreada,
Troca toda lei e justiça por espada,
A cortar terra e pessoas como pão,
Para saciar sua própria presunção.
Na filosofia do acúmulo e controle,
Quer expandir seu nome e a prole,
Para se sentir o augusto do planeta,
E na opressão, brilhar como cometa.
Rica intuição da fé cristã primitiva,
Ante imposição de reação passiva,
Alertava que o dragão devastador,
Não teria efeito global devastador:
Se derrubou um terço das estrelas,
Com mortais e perversas sequelas,
Já estava a comer seu próprio rabo,
Com seu ambicioso olhar de brabo.
Substitui a justiça pela espada,
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