sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

PODER DISFARÇADO

 

 

Sem o Estado de bem-estar do povo,

Impõe-se com bela sutileza algo novo:

A ideologia esquerdista ou capitalista,

Sucumbem ante nova forma terrorista.

 

Algo mais que capitalismo selvagem,

Pervaga a nossa humana abordagem,

Sem aceitar competir para equilibrar,

Mas, quer o que é possível apropriar.

 

Poucos empresários da comunicação,

Tem controle de toda desinformação,

Sem topar competir para o equilíbrio,

Porquanto se mobilizam por ludíbrio.

 

Abuso do termo mágico da liberdade,

Que encanta e mobiliza à saciedade,

Enseja a alguns psicopatas poderosos,

Poder absoluto e planos gananciosos.

 

Banalizam leis e soberanias nacionais,

Com apelos autoritários descomunais,

E a riqueza que deveria ser de todos,

Acaba como posse dos seus engodos.

 

Nem a democracia e nem socialismo,

Encaixam-se no seu patrimonialismo,

De aumentar impérios de informação,

Para o alcance de dilatada aprovação.

 

Qualquer discordância é tida como vil,

Ante seu mirabolante delírio varonil,

E com a sua imagem de publicidade,

Visam agir do seu jeito na sociedade.

 

Em nada lhes importa o planeta ferido,

Pois aproveitam o seu estado sofrido,

Para roubar minérios como barganha,

Da sua paranoica e obsessiva façanha.

 

Na relação não importa o sentimento,

Pois seu mundo busca o valioso alento,

De relações com coisas para acumular,

Sem o genuíno humano do colaborar.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

CARNIFICINAS HUMANAS

 

 

Um prazer sádico de mandantes,

Com seus airosos comandantes,

Educa e forma exército poderoso,

Para fruir afamado poder e gozo.

 

Suposto desvelo pelos cidadãos,

Bela falácia de argumentos vãos,

Faz dos exércitos causa de morte,

Para auferir a ditadores o aporte:

 

Treinar juventude para a guerra,

Para que sobre inimigo se aferra,

Gera matança para haurir honras,

Numa ilibação de reais desonras.

 

Nascer e ser educado para matar,

Como ato edificante do humilhar,

Não pode apontar ideal humano,

Merecedor de acalantado abano.

 

Crias de ditaduras civis-militares,

Vociferam o ódio sem patamares,

Para justificar seletos privilégios,

Para seus nobres cargos egrégios.

 

Como entender os altos escalões,

A tramar morte para seus colhões,

Contra leis e regras estabelecidas,

E elogiar as torturas imerecidas?

 

Desmando contra atos democráticos,

Com apelação de anistia aos erráticos,

Revela o que está em jogo pelo poder,

E que deixa uma nação a se escafeder.

 

Se para alcançar poder, morte é válida,

Aceitariam eles uma proposta gélida,

Duma eliminação pelo bem do povo,

A respeitar seu desejo de algo novo?

 

Uma verdade do pensamento único,

Não pode supor o poder mediúnico,

De prognósticos para bem coletivo,

Sob ideológico interesse agressivo.

 

Ditaduras subliminares e seletivas,

Extrapolam expectativas coletivas,

E precisam eliminar mito exclusivo,

Da primazia do ódio como lenitivo.

 

 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A NOVA VERDADE

 

 

Passa longe da linguagem mítica grega,

E da larga narrativa bíblica que agrega,

E, até da verdade científica moderna,

Sua verdade que sequer se consterna.

 

A nova verdade é a da auto-afirmação,

De quem se sente mito da admiração,

E nega tudo o que os outros afirmam,

Para que a seu desejo se conformam.

 

Sua mórbida excentricidade é engolida,

Mesmo sem processo de ser deglutida,

Pois, como deus absoluto de si mesmo,

Divulga as suas extavagâncias ao esmo.

 

Como o visionário cioso e interesseiro,

Usurpa com seu esmerilho serralheiro,

Uma fala do que deseja como verdade,

E do quanto aspira com a sua acuidade.

 

Na roupagem de mito visionário e cruel,

Atua para adaptar geopolítica em cartel,

Que lhe permite desorganizar o vigente,

Para dizer que subjaz a seu contingente.

 

Sentindo-se um deus monstro e heroico,

Sente-se no livre direito do desejo egoico,

De que tudo quanto ambiciona como mito,

Deve ser piamente aceito como sobredito.

 

Desenfreado e cínico diante de espoliados,

Imputa-lhes culpa de serem negligenciados,

E sem escrúpulos, consolida a sua verdade,

Como única a salvação para a humanidade.

 

Sabe que as grandes big techs tem poder,

Para inventar e facilitar seu cioso querer,

E falam muito mais alto que regras e leis,

Para superabundar seu poder sobre greis.

 

 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O DRAGÃO ATERRADOR

 

 

O império romano aterrador,

Com “pax romana” de terror,

Gerava o silêncio da opressão,

E cobrava a idônea reputação.

 

Seduzia as mentes submissas,

A adorar as falsas premissas,

De ser linguagem do coração,

Para o bem da própria nação.

 

O séquito de pios adoradores,

Encantado por falas e fervores,

Vibrava com chance de guerra,

Do homem que todo dia berra.

 

O novo dragão quer ser dono,

Do planeta todo sob seu trono,

A viver evangelho de expansão,

No pleno direito de uma nação.

 

Foco de dominar tudo em tudo,

Fita-o no ar poderoso topetudo,

De vingar o desejo contrariado,

Com o revide de ser despeitado.

 

Bufão proclamado pelo mundo,

Acha-se num direito furibundo,

E mete o nariz em todo bedelho,

E o rotula como sendo bandalho.

 

Movido na ganância desenfreada,

Troca toda lei e justiça por espada,

A cortar terra e pessoas como pão,

Para saciar sua própria presunção.

 

Na filosofia do acúmulo e controle,

Quer expandir seu nome e a prole,

Para se sentir o augusto do planeta,

E na opressão, brilhar como cometa.

 

Rica intuição da fé cristã primitiva,

Ante imposição de reação passiva,

Alertava que o dragão devastador,

Não teria efeito global devastador:

 

Se derrubou um terço das estrelas,

Com mortais e perversas sequelas,

Já estava a comer seu próprio rabo,

Com seu ambicioso olhar de brabo.

 

 

 

Substitui a justiça pela espada,

 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

ECONOMIA DO CUIDADO

 


Traída na economia de mercado,

Virou assunto de ex abalaustrado,

A quem não se dá nenhum valor,

E, apenas referência de despudor.

 

A ecologia, vitimada por má fama,

Sequer flui na voz que se proclama,

Porque endeusamento consumista,

Quer o acúmulo de lucro financista.

 

Obsessão pelo crescimento infinito,

Quer competitividade de alto grito,

Para que coisa nenhuma atrapalhe,

E não se avente o ecológico detalhe.

 

Mesmo sendo economia de morte,

Enamorou-se de parceira consorte,

Da santa teologia da prosperidade,

Como enlace de elevada felicidade.

 

Acumulação como bênção de Deus,

Com herança liberal dos europeus,

Venera mão invisível do mercado,

Como ação divina de etéreo agrado.

 

Assim, avareza é a virtude suprema,

Contra a qual se nega estratagema,

Do mundo roubado na rapinagem,

Que deixa pobreza sem mensagem.

 

Fundamentalismo de aborofobia,

Odeia pobre espoliado com fobia,

Como culpado pela sua condição,

E relegável à sua procrastinação.

 

Justiça social virou assunto vazio,

Que causa tédio e amuado fastio,

Pois, crescimento na farta posse,

Permite comprar na sobreposse.

 

Com evidência de ecologia finita,

Ela não cabe na vontade infinita,

Do ardiloso desenvolvimentismo,

Socado qoela abaixo no cinismo.

 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

FELICIDADE PARA QUEM?

 

 

Caminhos da política humana,

Apontam a ação vil e profana,

Como a mediação privilegiada,

Para a felicidade extravasada.

 

Posse de poucos privilegiados,

Que ignoram seus explorados,

Parece legar-lhes choro e dor,

Sem uma chance de pundonor.

 

Numa luz esperançosa emerge,

Uma chance feliz que converge,

Para humanidade bem solidária,

Sob menos reinança autoritária.

 

Já para os cristãos discípulos,

Longe dos rígidos escrúpulos,

Sugestivo convite a felicidade,

Visa a vida em sua totalidade.

 

A oferta do abraço acolhedor,

Não visa o astuto espoliador,

Mas a vítima da sua ambição,

Desprovida duma consolação.

 

Longe de consolo para triste,

A Bem-aventurança insiste,

Que Deus enseja o consolo,

Sem imersão no desconsolo.

 

Já lateja no âmago da vida,

Atenção auscultada na lida,

Para encontrar na felicidade,

Projeto para toda sociedade.

 

Rumo indicado aos discípulos,

Que eram meros receptáculos,

Convidou para ação dinâmica,

Contra uma injustiça endêmica.

 

Um velho estatuto autoritário,

A justificar poderio temerário,

Teria que ser deixado de lado,

Para viger o novo a ser criado.

 

Caminho alternativo proposto,

Ante o sistema social suposto,

Abre esperança ao injustiçado,

Para um modo de mais agrado.

 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

LIBERDADE CLAUDICANTE

 

 

Confundida com o livre arbítrio,

Transformada num visível átrio,

Foi engolida pelo totalitarismo,

Dum extraordinário fanatismo.

 

Arma de regimes autoritários,

Sob os argumentos libertários,

Vira ordem mágica e poderosa,

Para tendência política raivosa.

 

Já não é mais direito de ir e vir,

Mas o valor na boca a proferir,

Que o Estado em nada interfira,

No agir livre que indivíduo mira.

 

A defesa ferrenha da liberdade,

Por grito agressivo na sociedade,

Esconde uma ideologia em jogo,

E ilude muito vivente como bobo.

 

Velho grito liberal da liberdade,

Presta-se para atacar sociedade,

Para que deixe esfera individual,

Livre de qualquer controle social.

 

Arroga-se sacro direito ilimitado,

Para espalhar ódio por todo lado,

Suscitando violências sem limites,

Aos discordantes de seus apetites.

 

Os discursos favoráveis à liberdade,

Presumem uma larga desigualdade,

Para submeter no presumido medo,

Ante esquerdismo diabólico e azedo.

 

Uma aparente defesa da liberdade,

Leva-os a absolutizar na sociedade,

O seu precípuo direito de difamar,

E seu projeto autoritário propagar.

 

O interesse do projeto autoritário,

Nega existência de plano contrário,

E em nome da simpática liberdade,

Usa o bordão para a arbitrariedade.

 

Eles podem soltar ódio e violência,

Com direito para tal competência,

Que é negada a seus adversários,

E tolhe liberdade de seus ideários.

 

Supõem um partido ou carismático,

Como um único mediador didático,

Da ideologia mandante do grupo,

Que imortaliza seu próprio apupo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

COMUNICAÇÃO IMAGÉTICA

 

 

Analfabeto em imagética,

 Não me cabe apologética,

Para entronizar a escrita,

Do meu paraíso eremita.

 

Olhos fitos nas imagens,

Não captam linguagens,

Do pensamento escrito,

Ainda que bem adscrito.

 

Os sonhos relacionados,

Ou intentos encantados,

Veiculados como textos,

Definham em pretextos.

 

Importa atrativo a olhos,

Mesmo criando antolhos,

Pois, preguiça de pensar,

Não leva mente a pulsar.

 

No jogo rápido das cores,

Muitos hipnóticos fatores,

Prendem foco da atenção,

Para a garantida sugestão.

 

Forma-se a mente capta,

Diante da palavra, inepta,

Sem despertar mensagem,

Para alguma boa clivagem.

 

Deposto o veículo pensante,

Cabe adotar como relevante,

A imagem atraente e vivaz,

Como o que à mente apraz.

 

Nada de raciocínios lógicos,

Nos processos pedagógicos,

Pois, com imagem colorida,

Flui comunicação preferida.

 

 

 

ESPETACULARIZAÇÃO DA PIROMANIA

 

 

O imperador Nero mandou incendiar Roma,

Para fazer um poema sob delirado sintoma,

Surdo e mudo aos efeitos de repercussões,

Mas, cioso para reafirmar suas alucinações.

 

Na iminência da queda de outro império,

A piromania sobre mandante deletério,

Incendeia o mundo de medos e pavores,

Em torno do poderoso fogo dos terrores.

 

Escorado por marionetistas oportunos,

Alimenta larga rapinagem dos gatunos,

Para espoliar de outros o que interessa,

E acumular na sua malvadeza confessa.

 

Marionetagem das exuberantes alegrias,

Esconde fome e sede sob belas magias,

E avança sobre as terras e os minérios,

Com duros argumentos e apelos sérios.

 

Pratica-se o racismo contra imigrantes,

Deportados como sujos e repugnantes,

Sob o mito que justifica a desigualdade,

E libera para prática da crassa maldade.

 

Se uma antiga tradição cobrava respeito,

Com devotado amor, livre de preconceito,

Relativiza-se este valoroso mandamento,

Ao âmbito fechado de grupos para alento.

 

Na seleção das pessoas para a sociedade,

Deporta-se em massa em literal maldade,

Tudo quanto não se enquadra no perfil,

Da ambição despótica de lida mercantil.

 

Interesse voraz dos poucos privilegiados,

Justifica desprezo aos mundos relegados,

E transforma sua opulência e sonho lindo,

Marietado para distrair pobrerio infindo.

 

Na perversa negação da igualdade social,

Sequestrou-se mandamento exponencial,

Dum amor ao próximo como a si mesmo,

E deixa inumeráveis humanoides a esmo.

 

PARANÓICO SÁDICO

 

 

Como não engolir bombardeio de mídia,

Que enaltece paranoia sádica de insídia,

A exaltar o ódio como plena liberdade,

Ferindo a consciência e toda sociedade?

 

Morbidez humana a enaltecer o sádico,

Deixa o mundo inteiro em clima fadigo,

Que precisa apreciar a orgia paranoica,

Como se fosse uma governança heroica.

 

O explícito desprezo à moralidade social,

E sua crassa insensibilidade ao racional,

Fazem dele monstro comedor de cultura,

Para exaltar poder autoritário da ventura.

 

Desrespeito da lei e códigos estabelecidos,

Leva-o a descartar os humanos preteridos,

Pois nada acrescentam à sua megalomania,

Para uma pretendida e crescente capitania.

 

Olhares expansionistas legislam como leis,

E imputam insegurança e migração às greis,

Simplesmente para afirmação do seu poder,

De aterrorizar, para fruir sob seu bel-prazer.

 

O descarte das levas humanas dependentes,

Espoliadas no colonialismo sem precedentes,

Revela submissão forçada à ordem tirânica,

Da ambição paranoica, perversa e satânica.

 

Sabe que suas declarações contundentes,

Deixam o séquito de amoucos contentes,

Para esnobação cruel à política adversária,

E confirmar sua reinança pirata e corsária.

 

No aparato dos que o sustentam no poder,

Estão outros afoitos que não visam perder,

Os privilégios obtidos com lucros abusivos,

E já insensíveis com os vitimados aflitivos.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

UM HORIZONTE DIFERENTE

 

Possibilidade de sonhar acordado,

Faz entrever o mundo torporizado,

A atrofiar cada dia mais o humano,

E a impor ritmo repetitivo e insano.

 

Não valoriza o saber de criatividade,

Nem sonho para gostar da atividade,

Mas, olhar focado e cego no objeto,

A forjar o sujeito mecânico e abjeto.

 

Tudo gira em torno das sondagens,

Dos espaços aéreos e suas aragens,

Até subterrâneos dos rios e mares,

Para explorar fortuna para altares.

 

Amplia-se, a cada dia, a estreiteza,

De controlar com arguta esperteza,

Agir de seres quietos dependentes,

A decair em sentimentos aparentes.

 

A palavra autoritária de velho chavão,

Veiculada em midiática procrastinação,

Foca os lucros e vultosos rendimentos,

Que passam distantes dos sentimentos.

 

Nada que vise a profundidade da vida,

A mina preciosa largamente preterida,

Que é um oceano de rica interioridade,

Nada explorado para mais humanidade.

 

Esta atrofia do genuinamente humano,

Faz da vida um lamentável desengano:

Praga de largo e desenfreado ecocídio,

E, progressiva num absurdo genocídio.

 

Convém que muitos tirem os antolhos,

Dos cegados olhares sem os dordolhos,

Para que visualizem o outro horizonte,

Do profundamente humano vergonte.

 

O caminho a ser buscado e delineado,

Está para além do cotidiano traçado,

E consistirá na sondagem da riqueza,

Do mundo interior com sua inteireza.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

PENITÊNCIA PESADA

 

 

            José e sua esposa Joana iam caminhando pela rua e comentando a respeito das casas e suas ornamentações coloridas. Quando se deram conta, estavam na frente da casa paroquial e o padre estava ajeitando algumas flores do seu vistoso e belo jardim.

            O padre saudou-os com cordialidade, e eles, um tanto atrapalhados, não sabiam o que conversar com o padre. Joana tomou a iniciativa e lhe disse:

- Nós somos católicos muito praticantes e gostamos de participar das celebrações. José, para não ficar sem dizer nada, acrescentou:

- Também seguimos religiosamente as recomendações relativas a jejum nas sextas-feiras santas, e não comemos carne nestes dias, só salame!

            O padre, já menos cordial, chegou perto do José, colocou a mão sobre o seu ombro e disse:

- Meu senhor, isso é pecado, é coisa grave. Esta confissão de fraqueza requer uma penitência bem pesada. Vou oferecer-lhe duas alternativas: ou fazer uma doação de duzentos reais para a Igreja, ou me trazer uma carroçada de lenha rachada para o fogão.

            José pensou um pouco e lhe respondeu: acho mais em conta trazer-lhe uma carroçada de lenha. Combinaram o dia e a hora.

José, levou a carroçada de lenha na quinta-feira, no clarear do dia. Quando estava recolhendo o resto das lascas para descarrega-las, veio o padre e conferiu a madeira e soltou logo sua reclamação:

- Combinamos uma carroçada de lenha, mas isto aqui, que você trouxe, é praticamente só cipó!

            José repetiu o gesto do padre, chegou do lado dele e colocou a mão sobre seus ombros e falou: se cipó não é madeira, linguiça também não é carne.

<center>COLONIALIDADE</center>

  Este traço humano precípuo, Lídimo manifesto conspícuo, Revela na obsessão humana, Algo que choca e desengana.   Abrange modo ...