segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

RELAÇÃO TIRÂNICA

 

 

Midiática guerra messiânica,

Veicula uma tirania ufânica,

De quem já não quer servir,

Só agir como deus do porvir.

 

Na sua doentia onipotência,

Insensível a toda clemência,

Alimenta vontade de poder,

Para continuamente crescer.

 

Sem ver chance de bondade,

Fala e age com cega maldade,

Pois sabe que o poder cresce,

Quando submissão o enaltece.

 

O instinto de domínio absoluto,

Torna-o um fascínora impoluto,

Por aquilatar o seu ego doente,

Que o deixa eufórico e contente.

 

Demonstração do excelso poder,

Ajunta os bilionários para aceder,

Na larga aspiração dominadora,

Sem mínima ação humanizadora.

 

As ordens e gestos contundentes,

Ilustram os seus ares onipotentes,

A banalizar sua pérfida maldade,

Para impor o desejo à sociedade.

 

Neste espírito primitivo de domínio,

Transparece o seu mórbido fascínio,

Sem memória do absurdo hitleriano,

Para repetir o mesmo modo insano.

 

Nada importam os anelos humanos,

Ante gana de patamares doidivanos,

Que ignoram as relações respeitosas,

E nem valorizam afeições amistosas.

 

Na iminência de novos holocaustos,

Preconizam-se os tempos infaustos,

No lugar do projetado paraíso feliz,

Do neoliberalismo de falsa motriz.

 

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