Midiática guerra messiânica,
Veicula uma tirania ufânica,
De quem já não quer servir,
Só agir como deus do porvir.
Na sua doentia onipotência,
Insensível a toda clemência,
Alimenta vontade de poder,
Para continuamente crescer.
Sem ver chance de bondade,
Fala e age com cega maldade,
Pois sabe que o poder cresce,
Quando submissão o enaltece.
O instinto de domínio absoluto,
Torna-o um fascínora impoluto,
Por aquilatar o seu ego doente,
Que o deixa eufórico e contente.
Demonstração do excelso poder,
Ajunta os bilionários para aceder,
Na larga aspiração dominadora,
Sem mínima ação humanizadora.
As ordens e gestos contundentes,
Ilustram os seus ares onipotentes,
A banalizar sua pérfida maldade,
Para impor o desejo à sociedade.
Neste espírito primitivo de domínio,
Transparece o seu mórbido fascínio,
Sem memória do absurdo hitleriano,
Para repetir o mesmo modo insano.
Nada importam os anelos humanos,
Ante gana de patamares doidivanos,
Que ignoram as relações respeitosas,
E nem valorizam afeições amistosas.
Na iminência de novos holocaustos,
Preconizam-se os tempos infaustos,
No lugar do projetado paraíso feliz,
Do neoliberalismo de falsa motriz.
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