Posses de tiranos em missas solenes,
Com teatralidade e perfeitas
higienes,
Induzem multidões às contemplações,
Da reverência a poderosos das nações.
Legitimação perfeita para o
simulacro,
Dum procedimento poderoso e xucro,
Afirma-se algo diametralmente oposto,
Duma abnegada vida para outro aposto.
Os eminentes adoradores de Mamom,
Ou de Molloch por sangue muito bom,
Requerem súditos de chefe poderoso,
E ritual a consagrar seu poder
glorioso.
A vasta e sedutora oferta de felicidade,
Discursada para benefício da
sociedade,
Não quer a memória religiosa de
Jesus,
Mas um rito teatral onde o poder
reluz.
Troca do Evangelho e coerência às
fontes,
Por altares, rituais e sorridentes
frontes,
Iluminam na aparência o suposto
mundo,
Sem nenhum pobre ou relegado
iracundo.
Projeta-se que ricaços já ricos e
exitosos,
Arrebatem com seus discursos
falaciosos,
Adoração ao deus do mercado lucrativo,
Única mediação para paraíso
inofensivo.
Nada conta mundo arfante do submundo,
E apenas para aumentar seu meio
fecundo,
O acúmulo nada propenso à
solidariedade,
Tampouco é coerente a Cristo na
sociedade.
Do projeto do Evangelho sobrou
frangalho,
Para sonho e vida com um mísero
bugalho,
Do mundo espoliado de forma
indecorosa,
Sob autoelogio da ascendência
vertiginosa.
Comparar a vida de Cristo como o
salvador,
E fazer memória das razões de tanto
ardor,
Remete a acolher migrantes e
perseguidos,
Com incontáveis sujeitos humanos
esvaídos.
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