terça-feira, 21 de janeiro de 2025

O NERO QUERO

 

 

Como o maluco imperador romano,

Tanto comandante impune e insano,

No seu pensamento único como lei,

Pratica a tirania sobre humana grei.

 

Adorado por sedentos interesseiros,

Emerge entre mandantes flibusteiros,

Para dar vazão ao seu ar onipotente,

Como mais lúcido e perspicaz vidente.

 

Foca tudo para seu próprio interesse,

E para o alargamento da sua benesse,

Que facilite expectativa dos caudilhos,

Locupletando seus enormes fundilhos.

 

Assentado no divino trono do poder,

Sente-se augusto para tudo submeter,

À paranoia da sua avidez messiânica,

Como suprema mediação hierofânica.

 

Enquanto promete era dourada e feliz,

Segue a mover-se por uma força motriz,

De exaurir o planeta, que geme na dor,

Para tudo submeter ao seu esplendor.

 

Educador pela sacralização do que faz,

Ensina a ser imitado no que lhe apraz,

E banaliza agressividade como norma,

Para tudo o quanto não se conforma.

 

Como seu pensamento, o único certo,

Quem imita seu agendamento esperto,

E não admite espaço para o diferente,

Cresce no raciocínio lógico onisciente.

 

Aufere-se direito de subverter regras,

Até das sociedades e nações íntegras,

Para subserviência à sua tirana razão,

A trazer as honrarias pela sua gestão.

 

 

 

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