Como o maluco imperador romano,
Tanto comandante impune e insano,
No seu pensamento único como lei,
Pratica a tirania sobre humana grei.
Adorado por sedentos interesseiros,
Emerge entre mandantes flibusteiros,
Para dar vazão ao seu ar onipotente,
Como mais lúcido e perspicaz vidente.
Foca tudo para seu próprio interesse,
E para o alargamento da sua benesse,
Que facilite expectativa dos
caudilhos,
Locupletando seus enormes fundilhos.
Assentado no divino trono do poder,
Sente-se augusto para tudo submeter,
À paranoia da sua avidez messiânica,
Como suprema mediação hierofânica.
Enquanto promete era dourada e feliz,
Segue a mover-se por uma força
motriz,
De exaurir o planeta, que geme na
dor,
Para tudo submeter ao seu esplendor.
Educador pela sacralização do que faz,
Ensina a ser imitado no que lhe
apraz,
E banaliza agressividade como norma,
Para tudo o quanto não se conforma.
Como seu pensamento, o único certo,
Quem imita seu agendamento esperto,
E não admite espaço para o diferente,
Cresce no raciocínio lógico
onisciente.
Aufere-se direito de subverter
regras,
Até das sociedades e nações íntegras,
Para subserviência à sua tirana
razão,
A trazer as honrarias pela sua
gestão.
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