domingo, 4 de julho de 2021

RETOS E PIXULECOS

 

 

Na adoração das aparências,

Ocultam-se com indecências,

Vastos pixulecos corporativos,

Para alcançar lucros abusivos.

 

No desvelamento dos roubos,

Apelos com grandes arroubos,

Apelam à mais lídima retidão,

Para aparentar plena exatidão.

 

Mentiras fartamente repetidas,

Sobre procedências denegridas,

Confundem na opinião pública,

Defesa da sustentação verídica.

 

Na procrastinada obliteração,

Nega-se a real argumentação,

E, na dúvida sobre o pixuleco,

Nada ultrapassa um peteleco.

 

Na verborreia de justificativas,

Inventam-se as belas assertivas,

Para desviar efetiva corrupção,

E safar-se de uma perempção.

 

Como o êxito fica assegurado,

Abre precedência a um legado,

Para entusiasmar seguidores,

A cultivar parecidos pendores.

 

Os retos sucumbem espoliados,

Pelos espertalhões acoimados,

E, vítimas de barbáries cínicas,

Fenecem nas análises clínicas.

 

 

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