Mais genuínos que mostos,
E atraentes para os gostos,
Revelam nobreza e anseios,
Com meigos e sutis meneios.
Expressam as singularidades,
De grandezas e das vaidades,
Mas, na ternura e compaixão,
Fruem a grandeza do coração.
Desnudam bons sentimentos,
E recriam nos parcos alentos,
Rumos e mundos de feições,
Para novas e precisas razões.
Decodificam ocultos mistérios,
Que se apresentam deletérios,
Para receber digna orientação,
E agendar inovada motivação.
Até sob as coloridas máscaras,
Revelam as ocultas escâncaras,
De contrariedades disfarçadas,
E das capacidades já morçadas.
Ao se desvelarem com desejos,
Valem-se de muitos remelejos,
Para captar sinais de agrado,
Ante seu mundo malogrado.
Focos para serem apreciados,
Vasculham por todos os lados,
Para olhares de consternação,
Que amenizem o seu coração.
Deles fluem as determinações,
Que despertam boas previsões,
Para recriarem sobre o perdido,
Um novo rumo menos aturdido.
Mesmo sob timidez e vergonha,
Eles explicitam ânsia medonha,
Pela consideração de respeito,
Capaz de ensejar-lhes um preito.
Podem revelar-se translúcidos,
Destes elevados graus plácidos,
Que expargem plenitude e paz,
O dom de vida que tanto apraz.
Capazes de revelar a negação,
E maldade na procrastinação,
Negam os direitos aos alheios,
Por seus mais lídimos anseios.
Fontes de sorrisos benfazejos,
Expressam também os pejos,
Com as tramas para a morte,
Sem um direito a outra sorte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário