No cotidiano do senso comum,
Sentimento sem poder algum,
Surge espontâneo e evidente,
Com a tonalidade descontente.
É demasiado gritante o abuso,
Deste procedimento abstruso,
Escancarado por mandatários,
Agindo de modos temerários.
Corrupção tornou-se aperitivo,
Dum vasto banquete abusivo,
Que esquece vítimas do povo,
E as posterga sempre de novo.
Visam acúmulos esplêndidos,
E deixam tribunais bifendidos,
Para justificar suas patranhas,
E suas desmedidas barganhas.
Melhoram salário aos amigos,
E veem pobres como inimigos,
Que atentam contra projetos,
Já pífios pelos desejos abjetos.
Na sua incompetência política,
Aliam-se sem maestria crítica,
Ao pior processo imperialista,
De imagética sensacionalista.
Nesta situação tão calamitosa,
Com ar de regência portentosa,
Veiculam com imagem soberba,
O controle da desandada turba.
Sem se importar com desalento,
Dum povo ansioso por acalento,
Preconizam uma ruína iminente,
Para a governança mais decente.
Sob cargos de responsabilidade,
Não cabe promoção da vaidade,
Nem ordem de nefasta ditadura,
Ou de prepotente envergadura.
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