domingo, 18 de julho de 2021

INTUIÇÕES VISIONÁRIAS

 

 

No cotidiano do senso comum,

Sentimento sem poder algum,

Surge espontâneo e evidente,

Com a tonalidade descontente.

 

É demasiado gritante o abuso,

Deste procedimento abstruso,

Escancarado por mandatários,

Agindo de modos temerários.

 

Corrupção tornou-se aperitivo,

Dum vasto banquete abusivo,

Que esquece vítimas do povo,

E as posterga sempre de novo.

 

Visam acúmulos esplêndidos,

E deixam tribunais bifendidos,

Para justificar suas patranhas,

E suas desmedidas barganhas.

 

Melhoram salário aos amigos,

E veem pobres como inimigos,

Que atentam contra projetos,

Já pífios pelos desejos abjetos.

 

Na sua incompetência política,

Aliam-se sem maestria crítica,

Ao pior processo imperialista,

De imagética sensacionalista.

 

Nesta situação tão calamitosa,

Com ar de regência portentosa,

Veiculam com imagem soberba,

O controle da desandada turba.

 

Sem se importar com desalento,

Dum povo ansioso por acalento,

Preconizam uma ruína iminente,

Para a governança mais decente.

 

Sob cargos de responsabilidade,

Não cabe promoção da vaidade,

Nem ordem de nefasta ditadura,

Ou de prepotente envergadura.

 

 

 

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