Na estupefação de um grave desvio,
A antiga Corinto, no doente desvario,
Queria os dons de muita publicidade,
Para angariar o prestígio à
saciedade.
Ao relegar a nova proposta redentora,
Prevaleceu a avidez nada
confortadora,
Pelo carisma de intercessão
milagreira,
Para curar males de saúde e de
cegueira.
Na centralidade de alcance do
prestígio,
Esqueceu-se o Evangelho e seu
fastígio,
Para prevalecer luta de vil
precedência,
Vulgar, sem amor, e sem complacência.
Paulo quis apontar a mediação
superior,
Da caridade que com amor nada
inferior,
Explicitava bem mais a irradiação
divina,
Do que tanta autopromoção tão
cretina.
Incrível como a crise social faz
emergir,
Em tanta tentação mágica a se
expargir,
Com os poderes supranormais e
divinos,
Em rituais ambíguos e efetivos
desatinos.
Colaborar na comunidade virou
estranho,
Tanto quanto naqueles tempos de
antanho,
Porque de pouco ou nada servem as
sortes,
Se não apontam para humanitários
aportes.
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