Com os prognósticos de mais calor,
Some a expectativa do nobre valor,
Da aragem agradável e refrescante,
Que recupera a sensação estafante.
Se o fim será mesmo a torrefação,
Dos alimentos e da vital condição,
Ainda resta esperar bons tempos,
Para equacionar os contratempos.
O tanto que se gasta em calefação,
E para cozimento da alimentação,
Ao ser poupado pelo calor do sol,
Permitirá à vida um inovado rol;
O ar cálido se incumbirá de assar,
Tudo quanto pela boca vai passar,
Desde pombas a produtos do mar,
E do que da terra possa promanar.
Na dispensa do arsenal de higiene,
Nada será tido como mais perene,
Que a ação multifacetária de calor,
A poupar serviços livres de torpor.
Será o tempo isento das bactérias,
Que hoje ocupam tantas matérias,
Porque já esterilizadas nos efeitos,
Não propiciarão eventuais enjeitos.
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