Todo o desvelo para gestação da vida,
E o entorno da emoção para vicejá-la,
Representam pouco na cotidiana lida,
Para envolvê-la de afeto e
aprimorá-la.
Nas marcas indeléveis da
socialização,
Engendram-se perfis de personalidade,
Tão distantes da boa e renomada ação,
Que ferem o senso de uma sociedade.
Ao avesso do bem-estar da
coletividade,
Sugam à exaustão todo direito
coletivo,
E longe dos parâmetros da honestidade,
Justificam-se como único e bom
lenitivo.
O termo “justo” entendido sob novo
legado,
Ignora do coletivo, todas as
barreiras e eiras,
E dele se apropria como se fosse algo
privado,
Para perversos desfrutes, livres de
fronteiras.
Injustos são os insubordinados ao seu
poder,
Que espoliados do que rendem e
produzem,
Tateiam e ficam todos os dias a se
escafeder,
E, seus direitos, em nada, para algo
reluzem.
Resta esperar do bom-senso o embargo,
De colocar uma condição à governança,
De pagar mais que recebe pelo
encargo,
Sem mordomias e sem qualquer fiança.
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