sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Arrogância



Já que não existem pílulas específicas,
Nem específico que anule a arrogância,
Como encontrar em caminhos pacíficos,
Um lenitivo reagente à preponderância,
De pessoas que em nada são magníficas?

Tanto sonho de companheirismo e respeito,
Esvai-se desiludido por dissensões causadas,
Pela prepotência a alargar tanto contrafeito,
E que não aponta um caminho mais decente,
Para as incontáveis vítimas sem básica defesa.

Algum ambiente social engendrou os traços,
Que levam multidões a sofrer desamparadas,
E as leis, sempre favoráveis aos prepotentes,
Em nada ajudam a aliviar opressões execradas,
Para elevar a respeitoso trato os descontentes.

Adiantaria sugerir o esvaziamento do orgulho,
Que causa vítimas feridas no âmago da vida,
E favorecer seu companheirismo de murmulho,
Dos espontâneos cachinados da cotidiana lida,
A enriquecer seus belos atos de convivência?







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