O estranho animal humano,
Tende a viver modo insano,
Mesmo altamente superior,
No rumo do seu pundonor.
É um animal, que sabe odiar,
Mas, aprende a se abrandar,
E ver que, o ódio sem razão,
O faz absurdo sem correção.
Estimulável à agressividade,
Amplia a visão de fatalidade,
E vê a violência com guerra,
Como único meio papa-terra.
Se é doutrinado para matar,
Vê-se messiânico para alçar,
Níveis cruéis de brutalidade,
Como sinal de hombridade.
É criatura capaz de superar,
E esquecer o jeito de lidar,
Com truculência agressiva,
Para a ação amável e altiva.
Consegue até enternecer-se,
E com outros compadecer-se,
Na boa autotranscendência,
E atitudes de benemerência.
Seu sentido, nunca lhe é dado,
E pode por ele ser encontrado,
Não por receitas e regimentos,
Mas, com altruísmo de alentos.
Não é pobre e vazio de mente,
Para bloquear tudo que sente,
E fazê-lo animal para o serviço,
Sem a luz de humanitário viço.
Sua virtualidade para conviver,
É bem melhor do que morrer,
Na estúpida arregimentação,
De matar e causar devastação.
Urgente ética social e cultural,
Muda este mecanismo mortal,
Quando nova justiça antitética,
Substitui o inimigo por poética.
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