sábado, 16 de agosto de 2025

MULHER ENCANTADORA

 


Lembra-se uma mulher encantadora,

Não conhecida como influenciadora,

Nem amante de influencer afamado,

Ou atriz de corpo esbelto e explorado.

 

A mulher lembrada foi cheia de graça,

Bem distinta das mulheres de pirraça,

Pois, soube contemplar Deus de amor,

E alimentar sensibilidade de pundonor.

 

Seu modo de ser ecoa nossa aspiração,

De assuntar-nos na qualidade de ação,

Para algo tão pequeno e, tão peculiar,

Que se expressa no fino modo de olhar.

 

O seu olhar compassivo e muito sereno,

Atraía como um ímã para o bom aceno,

A revelar ternura com a compreensão,

Para um modo oblativo na observação.

 

Não era o amor que só via a si mesma,

Ou de quem se colocava como piesma,

Mas amor repassado em pés andantes,

Para o encontro com pessoas distantes.

 

Era amor mediado pelas mãos serviçais,

Para presteza de gestos os mais triviais,

A mostrar bem-querer de proximidade,

No jeito simples de criar solidariedade.

 

Ela deixou-se afetar pelo amor maior,

Por isso empenhou-se no seu melhor,

Que produzia o júbilo diante de Deus,

E a fascinação nos interlocutores seus.

 

Mui prestativa no contexto envolvente,

Irradiava pelos olhos o estado contente,

Do significado da existência prestimosa,

Para alargar uma convivência primorosa.

 

Da mulher magnética para o bem-querer,

Sobrou só a venerada deusa de conceder,

Graças e favores a fiéis muito insistentes,

Para os imediatos milagres a persistentes.

 

Assunção de hoje vorazmente desejada,

Esquece a contemplação tão recatada,

Da Maria jubilosa, mãe de Jesus Cristo,

Nas interações para mundo benquisto.

 

Sua assunção, como a nossa esperança,

Aponta a intuição para vida na bonança,

Movida, bem mais por coração bondoso,

Do que pelo tão insinuado rancor odioso.

 

 

 

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