No embate das forças
destrutivas,
De confrontos e duras
invectivas,
Balança a tecnologia
acumulada,
Da sofisticação humana
dilatada.
Dos mecanismos de
espionagem,
Às sutis estratégias de
rapinagem,
Com recursos de
satélites radares,
Os humanos inventam
patamares.
Prepotentes, espionam e
saqueiam,
Espoliam e submetem ou
eliminam,
Tudo quanto possa ser
manipulável,
Para a perversa ambição
insaciável.
Fazem-se de donos do
que desejam,
E não sossegam com o
que ensejam,
Para aumentar o poder
de barganha,
E expandir possessividade
patranha.
Relegam parcelas a
morrer de fome,
Para investir em
inimigos sem nome,
Que permitam ampliar o
patrimônio,
Numa obsessão hedionda de
demônio.
No confronto, o
adversário silencioso,
Sem o alarde de
discurso contencioso,
Avança sobre as câmeras
e sensores,
E vai até as entranhas dos
opositores.
Causa efeitos que
silenciam bombas,
E desdenha de arsenais
e marombas,
Que protegem os planos
econômicos,
E os alardeados teóricos
dicotômicos.
Ignora a ciência falaz
de seguranças,
E a inteligência de
pífias lambanças,
E vai até o miolo do
seu adversário,
Para dizer que manda no
temerário.
Invade até os hábitos
embevecidos,
De etiquetas e modos
envaidecidos,
Para afirmar a sua
larga hegemonia,
Sobre a farta e desumana
acrimonia.
Força todo o
contingente humano,
A humilde lida com seu
desengano,
E a moderar as suas
megalomanias,
Para projetar outro
tipo de utopias.
Talvez redescobrirá na
cordialidade,
Razão saudosa e rica à
humanidade,
Para torna-la mais
pacata e ordeira,
E incorporar toda a
virose fagueira.
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