quinta-feira, 21 de maio de 2020

COERÊNCIA AO CHAMADO




Dos poucos chamados,
Para solidários legados,
Da persuasão religiosa,
Flui parca lida elogiosa.

Marcados pela cultura,
Obsessiva pela fartura,
Vivem na ambiguidade,
Que molda a realidade.

Pautam sua identidade,
Sem objetiva fidelidade,
Ao que fitam anunciar,
Indispostos a renunciar.

Induzidos à precedência,
E à simpática aparência,
Esquecem básica opção,
De uma outra dimensão.

A mediação do ambiente,
De consumo voraz doente,
Centraliza num imagético,
Pressuposto agir profético.

Vistosos, e desvinculados,
Sob os aparatos sagrados,
O seu eixo de comunhão,
Aplica um duro aguilhão.

Firmados em identidade,
De antiquada sociedade,
E bem fundamentalistas,
Adoram-se como ipsistas.






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