sexta-feira, 22 de maio de 2020

CLOROQUINA E SUA SINA




Sozinha ou bem acompanhada,
Encontra-se toda emaranhada,
Na política polêmica e acirrada,
Da dura rivalidade emperrada.

Velha conhecida da terapêutica,
Sem uma inquietação maiêutica,
Foi usada para o combate eficaz,
Do lúpus e reumatismo pertinaz.

Também consagrada no combate,
Da malária e viroses de embate,
Saltou para repercussão mundial,
Diante do COVID-19, tão mortal.

Já testada diante do SARSCovide1,
Não demonstrou resultado algum,
Mas, no desespero da pandemia,
Passou a uma grande polissemia.

Sem as comprovações almejadas,
Revelou nas disfunções variadas,
Que diminui os glóbulos brancos,
E deixa fígado e coração mancos.

Apesar disso, os profetas falazes,
Com argumentos bem loquazes,
Sustentam contra dados médicos,
Argumentos categóricos e sádicos.

Qual seria o sólido fundamento,
Para abjudicar o conhecimento,
Da ampla e endeusada ciência,
O escudo clássico da eficiência?








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