Ante a gana de anseios
infinitos,
Por vitórias e domínios
benditos,
Para acumular bens aos
montes,
Somem os humanos horizontes.
Colocar-se a serviço é
desumano,
Pois significa viver um
desengano,
Que não mergulha na
ostentação,
Da tão disseminada capitalização.
Aparente fracasso da
compaixão,
E sua desconsiderada
aceitação,
Eleva o ar que odeia
clemência,
E despreza básica
complacência.
Humilhar-se para poder
servir,
Ultrapassa o desvio do
porvir,
Porque abriria rumo
possível,
Da condição humana
indizível.
Quando tanto trela enganadora,
Desvia a providência
redentora,
Ainda resta nesga
esperançosa,
De dedicação mais
prestimosa.
À vereda do Estado
endeusado,
Cabe a ocasião de
novo legado,
De confirmar-se como
serviço,
E de redimir-se do
seu enguiço.
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