Em meio a tanta gente que
reclama,
Sob um olhar de que ninguém
a ama,
Na submissão à consideração
alheia,
Mendiga o carinho de quem a
rodeia.
Ser levado
pelos outros nas andanças,
Além do enfado de
pesarosas fianças,
Tende a produzir clima
de indiferença,
Que agrava mais o
quadro da doença.
Num gesto peculiar e
único de Cristo,
O mendigo não
recebeu mágico visto,
Mas um convite de
andar com a cama,
Para pensar a vida
como quem a ama.
A cama, como passado
não integrado,
Geralmente deixa
dependente legado,
De esperar que
outros criem soluções,
Para as fixas e
frustradas impressões.
Se uma atenção
humanitária é valiosa,
Para persuadir uma
inovação preciosa,
Não carece de ação
pomposa e mágica,
Mas do rumo que muda
a visão trágica.
A cura resultante do
andar com a cama,
Integra paralisias
de quem pouco ama,
E aumenta, lenta e
progressivamente,
O bem-estar na
organização da mente.
A margem da
socialização paralisante,
É geradora do
descarte marginalizante,
Mas, andar com a
cama no rol da vida,
Dissemina a rica
singeleza enternecida.
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