O casamento dos desejos
desmedidos,
Com os astutos interesses
aprendidos,
Gesta estes filhos da
maldade cretina,
Que em todo ambiente a vida
aturdina.
Educados para a astúcia da
inteligência,
Beiram o limiar da falaciosa
demência,
Para agir com má-fé e na
falsa bondade,
E apropriar-se em
prodigiosa saciedade.
Multiplicam-se como as viroses
e pestes,
E conseguem burlar
elementares testes,
Para assegurar privilégios
conquistados,
E ampliar mais seus
surrupiados legados.
Na contramão das regras
estabelecidas,
Longe de emoções retas e
enternecidas,
Amealham o alheio com
sádico desfrute,
E iludem com afoiteza a
quem os escute.
Ocupam lugares da honra e
precedência,
Apesar da sua nojenta e vil
indecência,
E vendem uma imagem do seu privilégio,
Como um invejável e desejado
sortilégio.
Seus parâmetros de valor
ético-moral,
São somente estes da vantagem fulcral,
Que em nada sente a dor do
espoliado,
E nem o seu dia-a-dia de
muito enfado.
Verdadeiros “espíritos
maus” da vida,
Deixam a condição humana
denegrida,
E lhe fecham a porta do
sonho de paz,
Porque apenas acumulação
lhes apraz.
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