Muito mais ousado e
temerário,
Do que um megatério
terciário,
Está o agir persuasivo
político,
Em estranho remelão enclítico.
Volumoso e forte na
aparência,
Ao lado da radiosa
imponência,
Abre bocão enorme e faminto,
E ameaça engolir todo
recinto.
Mesmo na aparente
voracidade,
A falada política para a
sociedade,
Anda desdentada como megatério,
E sequer ultrapassa o
despautério.
Ameaça de morder tantas
coisas,
Termina lambendo inertes loisas,
Sem nada de efetivo para
enlevar,
A aguardada expectativa
popular.
Enquanto o medo do
megatério,
Acua tanta vítima do
impropério,
O perfil das aparências
vorazes,
Termina em meros ditos
fugazes.
Resta esperar fulgores
inovados,
Que resplandeçam ares
eivados,
De uma justiça mais
abrangente,
E que geste clima mais
contente.
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