Acima da
média dos traidores,
Situam-se
os ditos mediadores,
Que
transformam a sua missão,
Em
degradada procrastinação.
Vilipêndio
com coisas sagradas,
Enrola-os
em condutas ilibadas,
De meras
aparências exteriores,
E disputa
por cargos superiores.
Aparência
rubricista nos rituais,
Em
cenários de climas angelicais,
Permite
encobrir vida desonesta,
E
escancarar repercussão funesta.
Na estranha adoração dos panos,
Enfeitados como bicos de tucanos,
Pregam discurso de agrado moral,
Como um sacro poder atemporal.
Marcados por vícios degradantes,
Tornam-se magníficos farsantes,
Para insinuar uma piedade santa,
Que ao público agrada e encanta.
Longe duma construção do Reino,
Seu modo de ação é belo treino,
Para alargar uma fala de agrados,
A simpatizar para todos os lados.
Nos itinerários da boa formação,
Esconderam a sua real intenção,
E na profissão da malandragem,
Encontraram favorável aragem.
Vivem as aparências simpáticas,
Para
ocultar as ações erráticas,
E viver numa vida principesca,
Sem horror da agrura dantesca.
Denigrem o nome dos honestos,
Agregados em pequenos restos,
Que agem cordatos na mediação,
Para Deus ajudar a humana ação.
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