Os animais políticos,
religiosos e cultos,
Mais que os das matas e
locais ocultos,
Notáveis pela crueldade de
vinganças,
Acabam confirmando pífias
lambanças.
Na prática de cegas e
cruéis vinganças,
Dizem estabelecer o fim das
vinganças,
Mas realimentam as reações
de ódios,
E fazem das guerras os
centrais pódios.
No autoproclamado direito
de vingança,
Recria-se constantemente a
rica fiança,
Para perpetuar violência
sem tolerância,
E continuar ostentando
aguda ignorância.
Se os animais fortes impõem
submissão,
Os humanos elevam como
nobre missão,
A matança e o extermínio do
adversário,
Para ratificar a paz com o ótimo ideário.
No interminável ciclo
vicioso da guerra,
A qualidade humana ainda
mais emperra,
Os tão almejados direitos
da convivência,
Para a superior difusão da
benevolência.
Tantos sacrificados,
culpados e eliminados,
Vítimas de declarantes mal
intencionados,
Já poderiam despertar o
bom-senso forte,
De outro nível para o humanizado aporte.
Instituição que se mostra
forte na matança,
Não estabiliza razoável e
digna governança,
Quando alastra e vulgariza
defesa violenta,
Pois gera reação forte que
contra ela atenta.
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