Na
manifesta disponibilidade,
Para bons
gestos à saciedade,
Somos
enlevados nos sonhos,
De tempos
felizes e risonhos.
Impressiona
a generosidade,
Nas
promessas à sociedade,
Para uma
lídima governança,
Que vai
instaurar a bonança.
Promessas
bem fantasiosas,
Com as realidades
graciosas,
Do belo
imaginário coletivo,
Oferecem
pílulas de lenitivo.
Na
decisiva ocasião de agir,
Tudo é
protelado ao porvir,
Com as
desculpas aleatórias,
Das
heranças persecutórias.
As
evasivas argumentações,
Alegam as procrastinações,
Deixadas
pelos antecessores,
Relapsos
nos seus pendores.
Vetustas
e singelas desculpas,
Desviam
as causas e as culpas,
Sobre
aquela herança maldita,
Logradora
da bondade bendita.
As léguas
da meta assegurada,
Distanciadas
da ação recatada,
Permitem
à egolatria do cargo,
Manipular
tudo sem embargo.
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