Saudade
da infância,
Da pouca
ganância;
Com
gracejos fúteis,
Sobre
coisas inúteis.
A maldade
tacanha,
Sem
esperta manha,
Quase nada
ofendia,
E nem
piorava o dia.
Sem
astúcia e malícia,
Brinquedo
era delícia,
Sem as
sutis proezas,
De ousadas
safadezas.
As
fantasias fluentes,
E os
gestos decentes,
Teciam o
imaginário,
Com um
rico ideário.
O cabo de
vassoura,
De força
duradoura,
Virava
cavalo veloz,
Belo como
albatroz.
Eivado de
natureza,
Com farta
inteireza,
Feito
contemplativo,
Via tudo
superlativo.
Bondade
do entorno,
De um
belo contorno,
Movia nas
esperanças,
Renovadas andanças.
Nas asas
da alvorada,
O canto
da passarada,
Alargava
a motivação,
Para
elevar o coração.
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