quinta-feira, 4 de outubro de 2018

AMIGOS OPRESSORES




Floresce o número dos amigos,
Que apelam a tempos antigos,
E querem manifestar lealdade,
Com a enriquecedora bondade.

O seu interesse aparece evidente,
Na bajulação nada convincente,
Em favor de vantagens pessoais,
Para falar mal de supostos rivais.

Bem distante da prestimosidade,
Transparece a vasta animosidade,
Para remover a opinião do amigo,
Com o moralismo cretino e antigo.

Como os vigias sensíveis e atentos,
Querem configurar fartos alentos,
Mas, traem sua própria bondade,
Através da escancarada falsidade.

Se apenas revelassem os desejos,
Livres dos moralizantes lampejos,
Seriam muito menos opressores,
Do que seus efetivos precursores.

Larga difamação de concorrentes,
É o atestado de maus precedentes,
Que coage na pressão de amizade,
Pelo que só aumenta a inimizade.

Uma opressão de supostos amigos,
Revela a tática de conluios antigos,
Da mais perversa relação humana,
Que nada melhora e nada irmana.

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