Floresce
o número dos amigos,
Que
apelam a tempos antigos,
E querem
manifestar lealdade,
Com a
enriquecedora bondade.
O seu
interesse aparece evidente,
Na
bajulação nada convincente,
Em favor
de vantagens pessoais,
Para
falar mal de supostos rivais.
Bem
distante da prestimosidade,
Transparece
a vasta animosidade,
Para remover a opinião do amigo,
Com o
moralismo cretino e antigo.
Como os
vigias sensíveis e atentos,
Querem
configurar fartos alentos,
Mas,
traem sua própria bondade,
Através
da escancarada falsidade.
Se apenas
revelassem os desejos,
Livres dos
moralizantes lampejos,
Seriam
muito menos opressores,
Do que
seus efetivos precursores.
Larga
difamação de concorrentes,
É o
atestado de maus precedentes,
Que coage
na pressão de amizade,
Pelo que
só aumenta a inimizade.
Uma
opressão de supostos amigos,
Revela a
tática de conluios antigos,
Da mais
perversa relação humana,
Que nada
melhora e nada irmana.
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