Na contingência da
finitude,
Fala mais alto que a
virtude,
Toda articulação
fanatizada,
Duma ambição mimetizada.
O bom-senso e ponderação,
Atrelados à procrastinação,
Cedem lugar ao desrespeito,
Com ódio aflorado do peito.
Os bons valores da
religião,
Viram discurso de ocasião,
E o efeito de boa educação,
Vira língua felina em ação.
Valiosas regras de
respeito,
Perdem todo o bom efeito,
Pois a crueldade simbólica,
Ronda larga ação diabólica.
Insinuação contra o
inimigo,
Engole todo histórico
amigo,
E produz fantasias
delirantes,
Com obsessões degradantes.
Num intenso ódio cultivado,
Cego da paz de novo legado,
Focam-se bodes expiatórios,
E fluem atos
discriminatórios.
O ranger de dentes com
ódio,
Apenas visa a honra do
pódio,
Para mandar e ordenar a
gosto,
O que a outros causa
desgosto.
Na larga fanatização
induzida,
A violência não será
reduzida,
Pois tantos ódios
despertados,
Ampliam milicianos
revoltados.
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