quarta-feira, 28 de março de 2018

FESTA DE MORTE E RESSURREIÇÃO




Da festa oriunda da gratuidade,
Da nossa antiga ancestralidade,
Emergiu a consciência de povo,
Despertado para espírito novo.

Nascimento de novos animais,
E colheita de frutos essenciais,
Impregnava virtualidade certa,
Do futuro que comida desperta.

O festejo do transbordamento,
Foi redefinido com novo alento:
Libertar-se da escravidão cruel,
Para tornar-se povo unido e fiel.

A perda da memória simbólica,
Gestou a formalidade diabólica,
Que esvaiu a festa da passagem,
Para a imperialista politicagem.

Todo o exuberante simbolismo,
Ruiu sob um o pérfido cinismo,
E tramou morte ao amor divino,
Na execução dum gesto cretino.

Do aparente fracasso ocasionado,
Ressurgiu novo e vigoroso legado:
Um inovado povo para santidade,
Para erigir fraterna humanidade.

Das características do povo remido,
Ecoou do alto da cruz sob o gemido,
A vitória sobre o ciclo da violência,
E da compaixão para a convivência.









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