Espiei pela fresta
do sonho,
E vi um reboliço
medonho,
Diante do capeta
Belzebul,
Em clima de trágica Cabul.
Muitos demônios
rebelados,
Gritavam com fortes
brados,
Que queriam ampla
justiça,
Diante desta humana cobiça.
Muitos fanáticos
religiosos,
Em procedimentos
raivosos,
Exploravam transe em
cultos,
E acusavam satânicos
vultos.
Em nome da
demonialidade,
Não aceitavam a
imoralidade,
De tanta falsidade e
mentira,
Atribuída a uma
diabólica ira.
No deslocamento de
sintomas,
Ludibriado nos falsos
idiomas,
Além dos roubos a
almas fiéis,
As enchiam com medos
cruéis.
Proclamados como
portadores,
De divinos e
celestes pendores,
Passavam a vida só
falando mal,
De quem curte sua
vida normal.
Irados com os falsos
atributos,
Advindos dos
sagrados redutos,
Queriam tapar as
bocas abertas,
Que emitiam tão falsos alertas.
No motim da revolta
diabólica,
Uma reação pela ação
insólita,
Levaria a prender
numa cadeia,
Parladores de tão crassa peleia.
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