Com inúmeros afugentadores,
Que, com
berrantes fervores,
Dizem expulsar
os demônios,
Crescem os
sagrados telônios.
No bom câmbio das
ambições,
Não importam as
contradições,
Mas na firmeza
do poder único,
Ressaltar um
poder mediúnico.
Enquanto
piedosos se aferram,
E suas
dependências emperram,
Age, livre e
solto, nos humanos,
O demônio mudo
de desenganos.
A ausência das
vozes proféticas,
Tomada por
apelações patéticas,
Desconsidera o
parâmetro divino,
Para explorar
com transe cretino.
Na ausência da
Palavra Redentora,
Todo tipo de
maldade promissora,
Espalha-se na
organização humana,
Sem a relação
solidária que irmana.
O demônio mudo
faz o malandro,
E autoriza para
ir até o meandro,
Da exploração
alheia que aliena,
Na farsa da religiosidade
serena.
Na edificação
de um reino novo,
Deve poder
falar a voz do povo,
Para que as
tantas bocas mudas,
Evitem as
malandragens agudas.
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