quarta-feira, 21 de março de 2018

ACUSAÇÕES E RÉPLICAS





No confronto das meta-linguagens,
Eclodem as imprevisíveis pilhagens,
Distantes da retidão de acusadores,
E da idônea defesa dos rebatedores.

Quando já não se sabe quem mente,
E quem fala uma asneira indecente,
Acaba prevalecendo ideia negativa,
Da primeira bombástica afirmativa.

No rol largo da violência perversa,
Já não pesa a ocorrência adversa,
Mas astúcia maldosa da apelação,
Para denegrir o fato da acusação.

Na mídia só se visualiza acusação,
Quando facilita a procrastinação,
De repetir exaustivamente o fato,
Para o sensacionalismo imediato.

O enfeite sobre os fatos ocorridos,
Acaba maior que dados conferidos,
E se torna ênfase sensacionalista,
Para vigorosa manobra populista.

No fim da conta, a verdade do fato,
Já subtraído aos encantos do relato,
Morre dissecada pelo mau caminho,
Dos julgadores em seu descaminho.








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