Basta uma pequena
desatenção,
Para que se alinhem
na intuição,
As suspeitas de que
o pior da dor,
Já não indica
caminho animador.
Dissemina-se então o
desencanto,
E vai roubando
qualquer encanto,
De que a vida possa
ter novo vigor,
Sem a sofrência do
irritante torpor.
Mas quando uma voz
alvissareira,
Garante que esta dor
é passageira,
Recriam-se novas
luzes na mente,
E anunciam a
mensagem ardente:
Novos céus
constatados nos planos,
Vieram substituir
tristes desenganos,
Endossando o alento
das esperanças,
Para momentos de
gratas bonanças.
Na ressuscitada
razão da existência,
Renasce a satisfação
da convivência,
Na osmose do
bem-estar confortante,
A alargar riqueza humana inebriante.
Assim a vida sob as supostas
ameaças,
Esquece o medo de supostas
desgraças,
E se prolonga rumo
ao inusitado devir,
Consciente da dura
sina de ter que agir.
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