Pregada como anúncio de
segredo,
E centralizada num falso
arremedo,
Ela insinua a necessária
conversão,
Mas se limita à tática de
submissão.
Eivada da mesquinhez
interesseira,
E longe da perspectiva
alvissareira,
Submete pelo seu satânico
pavor,
Como se fosse um religioso
fervor.
Longe do ato de redimir e
integrar,
Muito alardeia para poder
agregar,
Um bando de seres
amedrontados,
A ver um capeta por todos
os lados.
Faz da religião estrada
dependente,
Que não alivia um povo
padecente,
Mas lhe desperta um ciclo
de culpa,
Que nega qualquer divina
desculpa.
Deseja na verdade a muitos
antolhar,
E esquece o que Jesus veio
anunciar,
Pois, espera efeitos vindos
do medo,
E com ele alargar seu
astuto segredo:
Muita catástrofe no lugar
da boa-nova,
A insistir na penitência
que não renova,
E fazer da teologia do medo
a condição,
Que não irrompe em sinais
de salvação.
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