As recordações passadas,
Ainda não ultrapassadas,
Carregam a virtualidade,
De repensar a realidade.
Rejeitada pela ambição,
A memória da boa ação,
Tem o potencial criador,
De aprumar novo fervor.
Tida como bem superada,
A memória já perpassada,
Clareia os rumos do juízo,
Para o bom-senso preciso.
Modera todo cego desejo,
E lhe interpõe o remelejo,
Que decanta as obsessões,
E abranda as objetivações.
Na moderação dos relatos,
A memória dos idos fatos,
Equilibra o agir cotidiano,
E afugenta todo desengano.
No voo do desejo volúvel,
A memória do pó solúvel,
Solidifica atos cotidianos,
Contra os fatos levianos.
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