Tanto a força civilizadora,
Na pretensão redentora,
Como a cultura superior,
Perpetrou traço inferior.
Na suposição de proteger,
A outros vieram submeter,
Com atos cruéis a estatelar,
E, sem limites no esfacelar.
No agir muito justificado,
De ético porvir relegado,
Sobrou uma colonização,
Com perversa espoliação.
Sob a aparente liberdade,
A vitória contra a maldade,
Escondeu o agir silencioso,
Mais perverso e ambicioso.
No agir dos mais anônimos,
Todos se tornam sinônimos,
Da ingestão de informações,
Mesmo nas distantes nações.
Induzidas a consumir objetos,
Pouco importa se são abjetos,
Ou se causam vis desenganos,
A distintos mundos humanos.
O que importa é consumir,
Mesmo levando a denegrir,
Os ricos avanços culturais,
E as experiências pessoais.
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