terça-feira, 12 de agosto de 2014

A rainha dos céus



Queria tanto entender o milagre,
Não da humilde e serviçal Maria,
Mas de cegas cabeças de bagre,
A elevá-la com tamanha porfia.

Copiando a ideologia imperialista,
Da afirmação do poder superior,
Produziram algo sensacionalista,
Para manipular a classe inferior.

Nas redundâncias da coroação,
Da rica e ornamentada rainha,
Somem traços de humana ação,
Para esnobar a divina mãezinha.

Queria encontrar em Maria,
Um itinerário de diária lida,
E que em nada implicaria,
Com a fantasia combalida.



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