Sob larga educação para o inusitado,
Subjetiva moldagem para resultado,
Estabelece valor nobre da educação,
Para o desempenho e a competição.
Espaço escolar adora a meritocracia,
Divulga e promove com a galhardia,
Imagens de vitoriosos nas disputas,
E ignora os que perderam nas lutas.
O centro da educação é o esporte:
De lutas e torneios de toda sorte,
Para exaltar os heróis sobre fracos,
E condecorar os exitosos velhacos.
Na tradição coercitiva à submissão,
Ideal respeitoso e pacífica
interação,
Ainda valorizava um trato elegante,
Com gesto humanitário e edificante.
Uma maneira de pensar e de sentir,
Disciplinada para um solidário agir,
Sublevada para focar desempenho,
Fita habilidade de muito empenho.
Vencer, ser herói, aumentar fama,
Vira o melhor e exitoso programa,
Para função da educação escolar,
Na exploração para ser exemplar.
A ordem já não é coercitiva direta,
Mas estimulação exaustiva e seleta,
Para vencer e superar concorrentes,
Que sucumbam como descontentes.
Quase nada importa boa convivência,
Ou partilha de uma bela experiência,
Mas o inconsciente fixo em produzir,
Para um certo sistema brilhar e
reluzir.
Como em outro tempo, a moldagem,
Faz da escola uma aparente aragem,
Que faz sonhar em muito heroísmo,
Mas, relega a maioria com cinismo.