Ao lado do mimetismo humano,
A disfarçar procedimento insano,
Somou-se o poder de informação,
Para anestesiar toda a população.
À preparação das armas de guerra,
Segue-se uma persuasão que acirra,
A necessidade de eliminar inimigos,
Da vida ordeira de pacatos amigos.
Ao se perpetrar estúpida violência,
Usa-se comunicação de indecência,
Para persuadir a todos que tal fato,
Fora precípuo e justo para tal trato.
Cobra-se de mandantes a aprovação,
Para endossar perversa e bélica ação,
E que alinha, ao lado dos agressores,
Muitos outros arrogantes malfeitores.
Sob o vasto convencimento exaustivo,
Anestesia-se todo consciente
resistivo,
A aprovar e aceitar violência
praticada,
Como uma necessária ação sofisticada.
Cessam então informações veiculadas,
E se alargam as matanças acumuladas,
Sob forçada quietude de aparente paz,
Dos vitimados pela crueldade mordaz.
A consciência larga da
insensibilidade,
Aceita toda e qualquer
arbitrariedade,
Desde que não afete bolso e ambição,
Para seguir consumo sem moderação.
A cruel frieza diante dos congêneres,
Afeta básicas condições biogêneres,
E aliena os assistentes com miragens,
De carnificinas com mórbidas imagens.
Desinformados de notícias
impactantes,
As mentes anestesiadas, mas diletantes,
Enquadram na larga e solta
consciência,
O progressivo estágio da sua
demência.
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