Vicejante na condição humana,
Para qualquer lado se promana,
Na arte mesclada com maldade,
Para ferir na perversa frialdade.
Detona-se culpado por fracasso,
E cria-se consternado embaraço,
Para denegrir ascendentes rivais,
Com desmerecimentos especiais.
Acusação injusta de ato obscuro,
Enseja argumento do mais seguro,
Para destruir uma imagem alheia,
E irradiar uma auto-imagem cheia.
Solta a demonização do adversário,
Admite-se qualquer juízo temerário,
Desde que seja favorável à ambição,
E sem algum obstáculo de proibição.
Assim, aponta-se para possível paz,
E se faz guerra cruel pelo que apraz,
Com jogo sujo para alcançar poder,
E criminalizar quem quer ascender.
Sob argumentação para liberdade,
A pratica da ampla arbitrariedade,
Vira direito para uma luta injuriosa,
Com vistas à consagração gloriosa.
Dissolve-se a regra e lei para
reinar,
E fechada a porta para não aglutinar,
Discrimina-se concorrente perdedor,
Sem valorizar o seu genuíno pendor.
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