quinta-feira, 8 de agosto de 2024

CUIDADOS

 

 

Ante alertas para análises cuidadosas,

E convites para apreciações atenciosas,

Inquirimos sobre repercussão possível,

Que contorne eventualidade indizível.

 

Já na dimensão do desvelo e bom trato,

Costuma prevalecer tratamento ingrato,

Pois um cuidado específico a si mesmo,

Deixa todo entorno na condição a esmo.

 

Nos cuidados precípuos da maternidade,

Transparecem indicativos de alteridade,

Com emotividade e relações edificantes,

Para um clima de estimulações vibrantes.

 

Outros cuidados remetem aos preceitos,

A evitar abuso através dos preconceitos,

Que ampliam a vulnerabilidade humana,

Tão afetada pela relacionalidade insana.

 

Sem uma normatividade para cuidados,

Criamos problemas para todos os lados,

Sucumbimos na anestesia da tolerância,

Ou incidimos no excesso da inconstância.

 

Larga tolerância com a falta de cuidados,

Insensibiliza diante de seres injustiçados,

E este relativismo frívolo do olhar vago,

Produz e dissemina irreparável estrago.

 

Se é louvável cuidar do que possuímos,

Convém cuidar do que não carecemos,

A fim de que a vida dos sistemas todos,

Evite que sejamos seus falsos rapsodos.

 

 

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