Ante alertas para análises
cuidadosas,
E convites para apreciações
atenciosas,
Inquirimos sobre repercussão
possível,
Que contorne eventualidade
indizível.
Já na dimensão do desvelo e bom
trato,
Costuma prevalecer tratamento
ingrato,
Pois um cuidado específico a si
mesmo,
Deixa todo entorno na condição a
esmo.
Nos cuidados precípuos da maternidade,
Transparecem indicativos de
alteridade,
Com emotividade e relações
edificantes,
Para um clima de estimulações
vibrantes.
Outros cuidados remetem aos
preceitos,
A evitar abuso através dos
preconceitos,
Que ampliam a vulnerabilidade humana,
Tão afetada pela relacionalidade
insana.
Sem uma normatividade para cuidados,
Criamos problemas para todos os
lados,
Sucumbimos na anestesia da
tolerância,
Ou incidimos no excesso da
inconstância.
Larga tolerância com a falta de
cuidados,
Insensibiliza diante de seres
injustiçados,
E este relativismo frívolo do olhar
vago,
Produz e dissemina irreparável
estrago.
Se é louvável cuidar do que
possuímos,
Convém cuidar do que não carecemos,
A fim de que a vida dos sistemas
todos,
Evite que sejamos seus falsos
rapsodos.
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