segunda-feira, 30 de outubro de 2023

BRIGA DE DOIS CACHORRINHOS

 


Enquanto seus ataques e mordidas,

Alargam força raivosa de investidas,

Afetam a adrenalina de assistentes,

Torcendo pelos seus lados valentes.

 

Por que os dois estariam brigando,

Com o suor e sangue se esfalfando?

Atiçados por dois cachorros grandes,

Foram feitos amoucos de suas lindes.

 

Apontam um fracasso da cachorrada,

Pois política dos fortes em derrocada,

Estimula contra genuíno elã dos cães,

Para aumentar suas táticas charlatães.

 

Produzem e nutrem horrenda guerra,

E antecipam pretensão da sua porra,

Com informações falsas e caluniosas,

E preconceitos de apelações raivosas.

 

Sob o enlace da política com guerra,

Sempre focam o outro que emperra,

Seu interesse de domínio territorial,

E alargamento de controle material.

 

Assim a morte de inimigos supostos,

Preço necessário para elevar postos,

É justificada e legitimada como justa,

Ante a cachorrada raivosa e terrorista.

 

O confronto dos pequeninos em luta,

Abastecido como ação mais impoluta,

Depende sempre de objetivo político,

A defender morte por ejo despótico.

 

Mais perversa do que luta sangrenta,

É a publicidade e insinuação birrenta,

Que é reiterada por ambição política,

E desvirtua toda convivência pacífica.

 

Para o conforto da vida de poucos,

Precisam morrer muitos amoucos,

Num altar nacionalista patriótico,

Dos que agem no poder psicótico.

 

 

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