Enquanto glifosato impera,
Saúde piora e vira quimera,
E grandes anseios de saúde,
Desmoronam na vicissitude.
Sob a lógica que rege a vida,
Na dureza da cotidiana lida,
Já exacerbada por trabalho,
A saúde vira um frangalho.
Lenitivos para evitar a dor,
Viram outro maléfico feitor,
Para contornar o cotidiano,
Com analgésico draconiano.
Vasta indústria do remendo,
Produz remédio estupendo,
Para consumo dependente,
Mas sem o efeito emoliente.
Assim, consumo de remédio,
Produz um deplorável tédio,
Para dependência alienante,
Que assegura dor lancinante.
Quando sonho de lar e filhos,
Força todos em rígidos trilhos,
Com sobrecarga de atividades,
Somem sonhos de felicidades.
Entre saudosismo do desejado,
E um cotidiano todo prensado,
O remédio para suportar a dor,
Vai apagando até o pundonor.
Sobra a vida de pais sofridos,
Com os filhos nada queridos,
Nem acalantados pela oferta,
Que insinua a aquisição certa.
Sufoco no acúmulo supérfluo,
Envenena o quadro venífluo,
E adoece sistemas do corpo,
Sem imunologia de anticorpo.
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