Cada dia mais comuns e banais,
Na narrativa de grandes jornais,
Todas visam punição ao fautor,
Para condená-lo como pecador.
Outro, projetado como inimigo,
Merece o ódio de arquiinimigo,
Para ser perseguido e morto,
Sem piedades e sem conforto.
De forma similar às lavouras,
Semeiam-se armas e tesouras,
Para perpetrar perseguições,
E aplicar perversas imposições.
Dos frutos do ódio cultivado,
Destila-se o delírio adoidado,
Para eliminar todo adversário,
Visto como desumano falsário.
Em foco deslocado no inimigo,
Não se afinar no cruel castigo,
Gera ódio e a pecha de traição,
A não coesos com perseguição.
Nos inauditos cultivos do ódio,
Crescem as armas com assédio,
Para corroborar as vinganças,
Com crueldades e lambanças.
Na guerra desumana e cruel,
Não existe lei e nem aranzel,
Porque todos são obrigados,
A defender um dos dois lados.
Nesta imposição toda violenta,
De larga comunicação nojenta,
Incita-se ódio a qualquer preço,
Ao imaginado réu de desapreço.
Para justificar abjeta violência,
De lideranças da pífia demência,
Pessoas de índole boa e cordial,
Fenecem em violência colossal.
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