segunda-feira, 23 de outubro de 2023

ATRIBUIÇÕES DE CULPA

  

Cada dia mais comuns e banais,

Na narrativa de grandes jornais,

Todas visam punição ao fautor,

Para condená-lo como pecador.

 

Outro, projetado como inimigo,

Merece o ódio de arquiinimigo,

Para ser perseguido e morto,

Sem piedades e sem conforto.

 

De forma similar às lavouras,

Semeiam-se armas e tesouras,

Para perpetrar perseguições,

E aplicar perversas imposições.

 

Dos frutos do ódio cultivado,

Destila-se o delírio adoidado,

Para eliminar todo adversário,

Visto como desumano falsário.

 

Em foco deslocado no inimigo,

Não se afinar no cruel castigo,

Gera ódio e a pecha de traição,

A não coesos com perseguição.

 

Nos inauditos cultivos do ódio,

Crescem as armas com assédio,

Para corroborar as vinganças,

Com crueldades e lambanças.

 

Na guerra desumana e cruel,

Não existe lei e nem aranzel,

Porque todos são obrigados,

A defender um dos dois lados.

 

Nesta imposição toda violenta,

De larga comunicação nojenta,

Incita-se ódio a qualquer preço,

Ao imaginado réu de desapreço.

 

Para justificar abjeta violência,

De lideranças da pífia demência,

Pessoas de índole boa e cordial,

Fenecem em violência colossal.

 

 

 

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