Cada vez mais ruidosos e ululantes,
Anunciam com ameaças rompantes,
Ação contra simplicidade desejada,
Num ambiente de terra desbravada.
O desejado estilo de vida interior,
Para encher a vida no pundonor,
Todo dia mais limitado e inseguro,
Deixa todos os humanos no apuro.
Tanto sinal de alteração climática,
Perante tecnocracia toda apática,
Tende a culpar pobres e doentes,
Com os procedimentos dementes.
Insaciável na obsessão de lucros,
Cria riscos e tratamentos xucros,
Mas não deixa de adorar a morte,
Como prazeroso e frívolo aporte.
Encanto com capacidade técnica,
Sem nenhum limitador de ética,
Alarga, na lógica da acumulação,
Irreparável avanço de destruição.
Natureza em sinais de vingança,
Aponta mandante da lambança,
E no grito das dores para viver,
Aponta humanos sem conviver.
Poderosa política internacional,
Intensamente frágil e irracional,
Segue a sorver sangue humano,
E culpa Deus pelo modo insano.
Distante de visar o bem comum,
Arrasa tudo de modo incomum,
E foca a eternidade do acúmulo,
Adorado ornamento de túmulo.
Neste antropocentrismo centrado,
Sobra destruição por todo o lado,
Com o paradigma todo entrópico,
Insensível a todo agir filantrópico.
Porque não embelezar o mundo,
Para tornar-se o espaço fecundo,
Da rica convivialidade com seres,
Com cordiais e simples afazeres?
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